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Sei lá” e “Não sei”. Acho que este tem sido eu, no último mês. A confusão personificada. Na minha grande chance de falar sobre o assunto, tudo que tenho é um reticente “Sei lá” e um aéreo “Não sei”.”


Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.




Quando eu disser que estou com frio, me abraça. Eu até acho fofo aquele cara que empresta o casaco pra namorada, mas acredito que não existe calor maior transmitido do que aquele vindo de alguém que a gente curte e que curte a gente do jeito que somos. Sem mudar nem um ponto, sem tirar, sem colocar. Completar basta.